ANJO DE REDENÇÃO Do Céu desceste resplendente e puro E no santo mistério em que te apagas Vestiste-me o burel de sânie e chagas E algemaste-me a lenho estranho e duro. Nume solar pairando no monturo, Terno, escondendo as flores com que afagas, Ouviste-me, em silêncio, o choro e as pragas, Doce e invisível no caminho escuro!... Mas, da cruz de feridas que me deste, Libertaste meu ser à Luz Celeste, Onde, sublime e fúlgido, flamejas! E agora brado, enfim, de alma robusta: – Deus te abençoe, ó Dor piedosa e justa, Anjo da redenção! bendito sejas!... Pelo Espírito Jésus Gonçalves- Do livro: Parnaso de Além Túmulo, Médium: Francisco Cândido Xavier.
Lugar de prece, amparo e recolhimento