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O PERFUME DO TRABALHO




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O  PERFUME  DO  TRABALHO
 
        É comum ouvir de certos encarnados a expressão pela ânsia de férias, de descanso, na pauta da vida. Como se enganam esses companheiros, quando querem somente livrar-se do labor!
       É necessário que se compreenda que o trabalho é a base da vida; é, por assim dizer, a essência de tudo, é o princípio do progresso, na expansão das belezas imortais.
       Deus nos mostra o valor do trabalho pelas coisas que observamos no universo... Quem foi que fez os sóis? Quem fez as estrelas? Quem organizou a natureza? E, enfim, quem fez as coisas observáveis? Foi o Senhor, pelos fios do que chamamos trabalho.
       Se queres crescer para Deus, dá demãos ao trabalho, em  qualquer parte a que fores chamado a realizá-lo, seja ele qual for.
       Trabalha na vigilância da oficina da mente,
       trabalha na lavoura do verbo,
       trabalha nas regiões da própria vida.
       Trabalha, meu irmão, no pequeno,
       para que possas ser grande
       na grandeza da vida,
procurando no sentimento do coração os valores da vida, do amor, da caridade, da fraternidade e do perdão.
       O trabalho pode aparecer em qualquer lugar, mesmo em se conduzindo graves enfermidades, pois o enfermo pode mostrar, como trabalhador, como ter paciência, compreendendo as lições. Nas profissões, pode-se dar exemplo de trabalho digno com honestidade, onde se pode evidenciar o Cristo atuante, como exemplo de luz.
       Aquele que consegue a urdidura do amor no trabalho, dele sente o aroma, lembrando Jesus, porque o trabalho na caridade perfuma, cura, eleva e dignifica a fé, mostrando que Deus é Pai, Jesus é o Guia. A humanidade se unifica pelo labor em uma só fé e em um só amor, procurando salvar-se pelas forças da caridade, que é um trabalho divino, sob a égide de Deus, nas bênçãos de Cristo, pela expressão da benevolência.
 
Scheilla
(Página recebida em 28/07/90, no Grupo Espírita Seara de Deus, em Janga, Paulista, PE)
(De "Páginas Esparsas 3", de João Nunes Maia, pelos Espíritos Scheilla e José Grosso).
  

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