Era o início do século XIX, dia 3 de outubro de 1804, quando na antiga cidade de Lyon - França, nascia Hippolyte Léon Denizard Rivail...
“Kardec é o hífen de luz unindo os repositórios sagrados de todas as gerações. O seu esforço ainda é o trabalho permanente da evolução de toda a cultura humana no Evangelho de Cristo”. (Chico Xavier)
JESUS E KARDEC
Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Trevo de Idéias. Lição nº 18. Página 80.
Ante a Revelação Divina, assevera Jesus: - “Eu não vim destruir a Lei.” E reafirma Allan Kardec: - “Também o Espiritismo diz: - não venho destruir a lei cristã, mas dar-lhe execução.”
Perante a grandeza da vida, exclama o Divino Mestre: - “Há muitas moradas na casa de meu Pai.” E Allan Kardec acentua: - “A casa do Pai é o Universo. As diferentes moradas são os mundos que circulam no espaço infinito e oferecem aos Espíritos, que neles reencarnam, moradas correspondentes ao adiantamento que lhes é próprio.”
Exalçando a lei de amor que rege o destino de todas as criaturas, advertiu-nos o Senhor: - “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.” E Allan Kardec proclama: - “Fora da caridade não há salvação.”
Destacando a necessidade de progresso para o conhecimento e para a virtude, recomenda o Cristo: - “Não oculteis a candeia sob o alqueire.” E Allan Kardec acrescenta: - “Para ser proveitosa, tem a fé que ser ativa; não deve entorpecer-se.”
Encarecendo o imperativo do esforço próprio, sentencia o Senhor: - “Buscai e achareis.” E Allan Kardec dispõe: - “Ajuda a ti mesmo que o Céu te ajudará.”
Salientando o impositivo da educação, disse o Excelso Orientador: - “Sede perfeitos como é perfeito o vosso Pai Celestial.” E Allan Kardec adiciona: - “Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar as inclinações infelizes.”
Enaltecendo o espírito de serviço, notificou o Eterno Amigo: - "Meu Pai trabalha até hoje e eu trabalho também." E Allan Kardec confirma: - “Se Deus houvesse isentado o homem do trabalho corpóreo, seus membros ter-se-iam atrofiado, e, se o houvesse isentado do trabalho da inteligência, seu espírito teria permanecido na infância, no estado de instinto animal.”
Louvando a responsabilidade, ponderou o Senhor: - “Muito se pedirá a quem muito recebeu.” E Allan Kardec conclui: - “Aos espíritas muito será pedido, porque muito hão recebido.”
Exaltando a filosofia da evolução, através das existências numerosas que nos aperfeiçoam o ser, na reencarnação necessária, esclarece o Excelso Instrutor: - “Ninguém poderá ver o Reino de Deus se não nascer de novo.” E Allan Kardec conclama: - “Nascer, viver, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei.”
Consagrando a elevada missão da verdadeira ciência, avisa o Mestre dos Mestres: - “Conhecereis a verdade e a verdade vos fará livres.” E Allan Kardec anuncia: - ‘‘Fé inabalável só é aquela que pode encarar a razão face a face.’’
Tão extremamente identificado com o Mestre Divino surge o Apóstolo da Codificação, que os augustos mensageiros, que lhe supervisionam a obra, foram positivos nesta síntese que recolhemos da Resposta à Pergunta número 627, em O Livro dos Espíritos: - “Estamos incumbidos de preparar o Reino do Bem que Jesus anunciou.”
Eis por que, ante o primeiro centenário das páginas basilares da Codificação, saudamos no Espiritismo - Chama da Fé Viva a resplender sobre o combustível da Filosofia e da Ciência - o Cristianismo Restaurado ou a Religião do Amor e da Sabedoria, que, partindo do Espírito Sublime de Nosso Senhor Jesus Cristo, encontrou em Allan Kardec o fiel refletor para a libertação e ascensão da Humanidade inteira.
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