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Dedo de Prosa com um grânulo arenítico CCI

Dedo de Prosa com um grânulo arenítico CCI
 
Enquanto debatemos assuntos caprichosos humanos, temos outros aspectos mais vinculados a Jesus que nos chama à análise.
 
Esqueçam nossos rótulos religiosos, que tanto nos afastam uns dos outros; excluamos de nossos vocabulários as ortodoxias ritualísticas que tanto nos agastam mutuamente.
 
Somos tão próximos uns dos outros  e isoladamente fazemos o bem de uma maneira tão singela e bela que custa-nos crer que entre nós haja dissensões em nome daquele que só nos souber amar e ensinar esta lição imortal.
 
Temos o dever, nos vários planos da existência humana, de nos ajudar a ver em todos nós, mais semelhanças que anacronismos. Por muito exclusivistas sejamos em nossos valores, nossa missão é buscar a sinergia, entre todos os ergástulos de fé.
 
Muitos hoje não concordam com os tomos que os outros têm com teoria de conduta basilar. Outros não concordam com a utilização de apetrechos aqui ou acolá. Já outros não aceitam Jesus, mas a Buda ou Maomé. E perguntamos: que importância isto têm? Deus é único, Jesus é nosso modelo, não importa quanto tempo levaremos para aceitá-lo. Ele já nos aceitou como irmãos amados, mas sem juízo!
 
Jesus, acreditamos fielmente, não nos quer na busca de quimeras abissais; ele não quer apartar as ovelhas; ele é o bom pastor que aceita todas as ovelhas tais quais sejam, requestando-nos apenas que amor e respeito uns pelos outros dentro de nosso tempo, sem qualquer apego doentio a sectarismo. Para ele somos todos anjos, apenas provisoriamente desprovidos de asas.
 
Na busca da lucificação em Jesus, apartemos de nós tudo aquilo que segregue, afaste, não seja ético e, não seja vinculado às características da caridade elencadas pelo convertido de Damasco. Nossos corações devem ser adestrados a respeitar a alteridade, considerando-a em sua porção holística. Desta maneira, não teremos tempo para mixórdias mentais difamatórias contra qualquer irmão.
 
Peçamos ao mestre Jesus que não saibamos toda a verdade, para que não caiamos nos abismos da vaidade. Que sejamos reles padioleiros nas estradas lamacentas de dor na terra, deixando nos abismos de nossa impiedade, nosso apego ao pseudo-saber.
 
Procuremos vivenciar nossa fé com toda força, amor e fidelidade esquecendo "nossas verdades" por momentos, ainda que não aceitemos ou concordemos, com as dos outros, para que o mestre acenda a luz de nossos e, de corações betumizados pelo cegueira do EGO, à guisa da fé por um Cristo usurário e materialista.Assim procedendo, cada um fazendo apenas sua parte, da forma que achar correta (afinal a beleza não é descoberta por olhos humanos), construiremos para todos nós inefáveis castelos de luz, sem nomes, marcas, linhas, sofrimentos, mas como muito, mas muito amor incondicional. Por hora vos deixamos com tais reflexões.
 
Artigo de Paulo de Carvalho Chagas Viotti

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